Não é difícil perceber que o mercado tem exigido das empresas a capacidade de tomar decisões mais inteligentes e de oferecer soluções inovadoras. Cada vez mais, profissionais e organizações precisam se adaptar e aprender para atender às demandas do mercado, promovendo práticas como a inovação e a criação colaborativa.

Como fazer isso de forma mais inteligente e eficaz? Veja como o conceito de facilitação e a capacidade de intermediar os processos de criação pode resultar em maior valor para a sua empresa!

Facilitação: o que é e para que serve?

Criar em conjunto e efetuar um bom trabalho em equipe é uma forma de gerar melhores resultados nas empresas, mas nem sempre essa é uma tarefa fácil. Por isso, uma pessoa com capacidade de promover a colaboração e intermediar o processo de criação pode fazer toda a diferença.

conceito de facilitaçãoO conceito de facilitação se baseia justamente nisso: em uma forma de moderar e mediar interações durante o processo de criação e aprendizagem. A figura do facilitador, então, é a de quem promove o conhecimento, coordena o pensamento coletivo e ajuda o grupo a chegar até aprendizados, conclusões e criações mais inteligentes.

Especialmente dentro de uma empresa, a facilitação vai agir em busca das melhores respostas para questões de negócios. Quando a organização precisar criar um produto ou serviço, estruturar um processo ou definir um processo decisório estratégico, o facilitador entra em cena para coordenar o grupo e ajudar a mostrar o caminho.

A facilitação e a inovação

Nessa ótica das empresas, o facilitador também é capaz de auxiliar na promoção de algo muito importante para a vida de qualquer negócio: a inovação. A capacidade de inovar e de criar soluções inovadoras depende de um processo de aprendizagem bem estruturado, que busca melhorias para pessoas, para organizações ou para a sociedade, e é mais eficaz quando fruto de uma criação coletiva, colaborativa e inteligente. Dessa forma, é possível colher frutos melhores quando esse processo inclui um facilitador.

Qual é o papel do facilitador na aprendizagem?

Como já dizia o educador e pedagogo Paulo Freire, ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção. Seguindo esse raciocínio dá para começarmos a entender o papel do facilitador na aprendizagem.

O conceito de facilitação é de formar profissionais que acompanhem de perto a criação coletiva, estimule o diálogo, a colaboração e, enquanto isso, consiga transmitir conhecimento. Como figura central de qualquer estratégia de criação coletiva, o facilitador vai usar da sua capacidade interpessoal para cuidar das dinâmicas do grupo.

Também é importante que o facilitador consiga ouvir e entender as necessidades de cada pessoa, dentro da dinâmica do grupo que estiver mediando. O papel do facilitador é absorver as angústias do grupo e conseguir transformá-las em segurança para que cada um consiga seguir aprendendo e contribuindo com o progresso da equipe – qualquer que seja seu objetivo. Dessa forma, o facilitador, em qualquer processo do qual assumir a mediação, tem o poder de acelerar o aprendizado enquanto conduz o grupo de forma uniforme ao seu objetivo final.

Como aplicar a ideia de facilitação nas empresas?

Agora sabemos o que significa facilitação e como o profissional que desempenha esse conceito auxilia na aprendizagem, a ponto de gerar mais inovação. Na teoria, as vantagens são claras, mas como levar isso até a prática dentro das empresas?

A ideia de facilitação pode ser facilmente empregada durante processos de criação e mudança dentro das empresas. Um bom exemplo disso pode ocorrer quando uma empresa adota a prática do Design Thinking como forma de resolver problemas complexos.

O Design Thinking trabalha sob a ótica do design para encontrar soluções inovadoras e que oferecem valor real e perceptível para as pessoas. A abordagem pode ser utilizada pelas empresas para criar novos produtos, modificar soluções já existentes ou para melhorar processos do negócio.

Como facilitar a comunicação?

Na prática do Design Thinking, a criação coletiva é estimulada e a equipe trabalha de forma conjunta para gerar inovação. Dessa forma, fica claro que um facilitador pode melhorar os resultados ao final desse processo. Nesse exemplo, cabe a essa figura o papel de facilitar a comunicação, estimular a colaboração e conduzir os indivíduos do grupo ao longo das fases do processo do Design Thinking.

Como se tornar um facilitador?

O melhor jeito de se qualificar como um facilitador é participar de um curso ou capacitação que desperte as habilidades necessárias desse tipo de profissional. Para quem se interessar, existem opções de curso que conseguem oferecer a experiência para lidar com grupos, mediá-los corretamente e contribuir com o processo de aprendizagem enquanto isso.

Um curso de facilitação ainda é um complemento para quem já aprendeu sobre Design Thinking e quer desempenhar o papel-chave de mediador desse processo. É natural para quem quer inovar através do design o curso de seguir aprimorando seus conhecimentos até se colocar como facilitador de um grupo que vai solucionar problemas reais e gerar inovação.

Invista em um curso de facilitação

Em um curso do tipo, o futuro facilitador desenvolverá habilidades que facilitam o trabalho de lidar com pessoas individualmente e principalmente em grupo. Você pode melhorar a forma como se comunica, como lida com cada tipo de indivíduo e mais ainda: como exerce a empatia.

A empatia é uma peça importante no processo de aprendizagem e principalmente na geração da inovação através de abordagens como o Design Thinking. Resolver problemas e melhorar a vida das pessoas fica muito mais fácil quando você consegue se colocar no lugar do futuro beneficiado, e o facilitador especializado terá as habilidades e experiência mais do que necessárias para desempenhar esse papel.

Um facilitador que queira fazer um curso para se especializar também vai passar por exercícios que simulam situações que acontecem nos processos de facilitação. Isso permite que você aprenda os conceitos e ferramentas do processo, além de praticar com exercícios que aceleram a sua aprendizagem.

Dê a importância que os feedbacks merecem

Além de tudo isso, um curso de facilitação também ensina como dar feedbacks corretamente. Para quem lida diretamente com pessoas em estado de colaboração e criação, é importante saber como se posicionar diante da contribuição de cada um e como falar a mensagem certa, na hora certa, para avaliar o trabalho de cada um.

Entendeu as vantagens da facilitação para sua vida profissional e nas empresas? Ficou interessado em se qualificar como um facilitador? Então conheça a solução da Escola Design Thinking para formar facilitadores e promover a inovação! Clique aqui e descubra o curso de Facilitation Experience.

Ricardo Ruffo

Ricardo Ruffo is a born entrepreneur, educator, speaker and explorer. As a writer by passion Ricardo daydreams on how the world is changing fast and how it could be.

Ruffo is the founder and global CEO of Echos, an independent innovation lab driven by design and its business units: School of Design Thinking, helping to shape the next generation of innovators in 3 countries, Echos – Innovation Projects and Echos – Ventures. As an entrepreneur, he has impacted more than 35.000 students worldwide and led innovation projects for Google, Abbott, Faber-Castell and many more.

Specialist in innovation and design thinking, with extensions in renowned schools like MIT and Berkeley in the United States. Also expert in Social Innovation at the School of Visual Arts and Design Thinking at HPI – dSchool, in Germany.

Naturally curious, love gets ideas flying off the paper. He always tries to see things from different angles to enact better futures. In his free time, spend exploring uninhabited places around the world surfing.