Sabemos que, apesar de ser um tema cada vez mais recorrente, ainda é difícil entender o real valor de aprender um novo modelo mental e quanto o design pode ser um diferencial importante na geração de soluções inovadoras e humanas.

Muitas pessoas nos questionam sobre o que acontece durante um curso de Design Thinking e porque acreditamos que design thinking vai além de ferramentas e representa um modelo mental que acelera inovação.
Por isso, compartilhamos nesse post como os nossos cursos de Design Thinking mudam o modo de pensar dos alunos!

1. Você aprende na prática 

“O objetivo da abordagem Learning By Doing (aprender fazendo) é estimular o desenvolvimento de habilidades e o aprendizado factual de informações e conhecimento no contexto em que ele acontece ou é usado.” Trecho retirado do livro: Instructional-design Theories and Models: A New Paradigm of Instructional Theory – Volume 2, editado por Charles M. Reigeluth

Quando falamos sobre escola, pensamos imediatamente em sala de aula, professor e aluno. Mas precisa mesmo ser assim? Acreditamos que aprender a inovar deve ser uma experiência impactante, que gera desconforto e revigora. O aprendizado precisa ser sistêmico, mas pode também ser divertido.

Aprender fazendo significa para nós colocar a mão na massa e descobrir os caminhos, aprendizados e conhecimentos durante o processo. A grande diferença no learning by doing é de que o conhecimento não é dado, mas sim descoberto, trazendo uma sensação de co-autoria e pertencimento ao descobrir e experimentar determinado conhecimento, ideia ou ferramenta.

Nesta perspectiva, entendemos que todos os negócios têm como base a troca entre pessoas, e cada uma delas traz consigo experiências pessoais e de aprendizagem únicas. Gerar impacto passa pelo desenvolvimento da empatia.
Todos os cursos da Escola Design Thinking tem como base um modelo baseado na abordagem de Learning by doing. No curso Design Thinking Experience você aprende a partir de 2 projetos práticos de inovação. No curso de especialização você desenvolve 4 projetos que vão se tornando cada vez mais complexos. O último deles inclusive, é desenvolvido junto a um cliente real!

2. Você será desafiado o tempo todo

Um curso de design thinking nos tira completamente da zona de conforto, nos faz abandonar a forma como comumente fazemos as coisas e nos convida a aprender um novo modelo mental mais empático e humano. Segundo Leandro, ex-aluno do curso de Design Thinking Specialisation, essa experiência foi algo intenso. “A gente dorme e acorda com uma vontade imensa de ver o projeto real sair do post-it e virar uma solução real para pessoas de verdade!” Para ele, vários momentos durante o curso foram desafiadores. Um dos mais marcantes foi quebrar o modelo mental que temos. “Fazer tudo diferente de como sempre fomos acostumados. Desde a forma de ouvir até o momento de propor uma ideia.” Para Cristina Muracho, tbm ex-aluna da Escola Design Thinking, o curso foi desafiador! “Precisei aprender a acolher generosamente e sem crítica o pensamento de pessoas muito diferentes de mim, com uma formação e experiências diferentes. Isso não foi nada fácil. Mas aprendi a abraçar muito, muito mais do que fazia naturalmente. E abraçar significar acolher, receber, ouvir… ser empática!”

3.  Você terá que praticar constantemente o desapego

A inovação vem de um processo constante de criar novas conexões; ser capaz de criar um novo entendimento a partir de fatos que a princípio estavam desconexos. Apesar de fazer emergir o não óbvio ser uma habilidade desenvolvida pelo design, não significa que seja fácil.
Isso porque demanda uma outra habilidade: a de desapego. Conseguir se desconectar do que já sabemos e de tudo aquilo que enviesa nossa maneira de pensar não é uma tarefa fácil, como aponta Cuca Righini, nossa consultora de aprendizagem:“Se pudesse destacar uma parte mais importante de se aprender design thinking, diria que é o momento em que os grupos precisam compartilhar aprendizados bastante profundos. Como por exemplo, quando participei do curso de Especialização em Design Thinking, e ficou claro o quanto era difícil no começo para todos mudar a própria perspectiva sobre o mesmo assunto e o quão fácil tendemos a nos agarrar às nossas ideias e crenças. Foi também desafiador para os participantes ir de encontro às suas ideias e convicções iniciais.”

No entanto, é exatamente esse o desafio que enfrentamos em um processo de design: possuir a habilidade de construir um novo entendimento sobre questões sobre as quais já desenvolvemos uma opinião cristalizada e rígida sobre elas.

Com esses pontos expostos, acreditamos que essa seja a hora de escolher qual o melhor formato de curso de Design Thinking para você. Um curso intenso, mais rápido em que você terá a oportunidade de aprender a abordagem e ferramentas durante 3 dias e 24 horas de muito aprendizado. Ou um curso mais profundo, mais longo em que você terá a oportunidade de se tornar um especialista de inovação e inclusive praticar com um cliente real.
Tá em dúvida? Que tal bater um papo com a gente? 😉

Ricardo Ruffo

Ricardo Ruffo is a born entrepreneur, educator, speaker and explorer. As a writer by passion Ricardo daydreams on how the world is changing fast and how it could be.

Ruffo is the founder and global CEO of Echos, an independent innovation lab driven by design and its business units: School of Design Thinking, helping to shape the next generation of innovators in 3 countries, Echos – Innovation Projects and Echos – Ventures. As an entrepreneur, he has impacted more than 35.000 students worldwide and led innovation projects for Google, Abbott, Faber-Castell and many more.

Specialist in innovation and design thinking, with extensions in renowned schools like MIT and Berkeley in the United States. Also expert in Social Innovation at the School of Visual Arts and Design Thinking at HPI – dSchool, in Germany.

Naturally curious, love gets ideas flying off the paper. He always tries to see things from different angles to enact better futures. In his free time, spend exploring uninhabited places around the world surfing.