Por meio do Business Design, você conseguirá combinar empreendedorismo e inovação para obter resultados incríveis — e a Echos é a parceria certa para isso.
O que você quer hoje?
Inovação é criar ou mudar algo que já existe, de forma útil para causar uma mudança positiva e ressignificar o que parecia já estar estabelecido. No mercado e na prática, inovação é oferecer soluções que proponham valor real para as pessoas, organizações e sociedade, potencial esse que só consegue ser cumprido ao se unir empreendedorismo e inovação.
O problema é que, ainda hoje, o tema é um desafio para as empresas brasileiras, e poucas delas incorporam a inovação à estratégia de negócios. Na Pesquisa de Inovação de 2017, publicada em 2020 pelo IBGE, a taxa nacional de inovação está em 33,6%, ou seja, apenas três de cada dez empresas introduz novos produtos ou processos no mercado.
Mas como podemos tirar grandes ideias do papel e fazê-las ganhar escala? Entenda como combinar empreendedorismo e inovação no nosso post!
O que é empreendedorismo e inovação?
Empreendedorismo e inovação são meios para realizar entregas de valor que satisfaçam os desejos e necessidades dos clientes internos e externos. Em conjunto, criam ou modificam produtos, serviços, tecnologias e processos com soluções que rompem padrões estabelecidos e impactam o contexto em que são aplicadas.
Em princípio, o empreendedorismo não exige a inovação. Ao identificar uma necessidade em um grupo de pessoas, um empreendedor pode buscar uma solução nos meios já existentes. Porém, sem inovação, esse produto ou serviço será mais do mesmo, e pode não ter um futuro promissor diante da competição acirrada dos mercados atuais.
Aliás, a inovação também pode ocorrer sem o empreendedorismo. É o caso, por exemplo, dos estudos em universidades e instituições de ensino, que não necessariamente visam soluções para o mercado de consumo. Logo, podem não olhar para os desejos e necessidades de ninguém, mas apenas formar conhecimento.
A maior força, no entanto, está em unir empreendedorismo e inovação. As empresas precisam entender as oportunidades e ameaças, bem como os desejos e necessidades das partes interessadas no negócio. Posteriormente, utilizar empreendedorismo e inovação para colocar soluções inovadoras em funcionamento e dar saltos de competitividade diante dos concorrentes diretos e indiretos.
Por que investir em inovação?
A inovação tem o potencial de atender à alta expectativa dos consumidores, uma vez que eles estão inseridos em um contexto de mudanças absurdamente rápidas. Os seus clientes em potencial só querem ter controle, praticidade e velocidade sobre a forma como compram.
Nesse cenário, já não brigamos apenas com organizações parecidas com as nossas, pois ofertas completamente distintas podem disputar os mesmos clientes. É o caso, por exemplo, de um restaurante que luta não apenas com outros restaurantes físicos, mas com serviços de streaming cada vez mais completos, que fazem as pessoas ficarem em casa.
Portanto, unir empreendedorismo e inovação é uma questão ligada à sobrevivência e crescimento das organizações. Teremos sérias dificuldades para conquistar espaço sem inovar, especialmente pela competição cada vez mais acirrada e imprevisível.
Há muito o que aprender com os formatos streaming e com as plataformas de serviço baseadas na economia compartilhada, para tentar levar essa liberdade conveniente para outras esferas da economia. Elas compartilham o objetivo de fazer com que o cliente esteja confortável o suficiente para consumir, uma vez que estará adquirindo ou vivenciando exatamente o que deseja, na medida em que necessita.
Com isso, muitos confundem inovação com adaptação, que tem o seu valor também, mas apenas resolve momentaneamente as insatisfações e anseios do público, porque diferenciam pouco o produto ou serviço do que já é ofertado. Por outro lado, a inovação, a partir de muito trabalho, testes e colaboração, estabelece uma nova lógica e recria os parâmetros de um determinado segmento!
Qual é o custo de investir em inovação?
A perspectiva financeira é um dos principais desafios para inovação. Não à toa, é encarada com receio por parte das empresas e empreendedores. Na Pesquisa de Inovação do IBGE, por exemplo, três dos obstáculos apontados pelas organizações estão relacionados às finanças:
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riscos econômicos excessivos;
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elevados custos da inovação;
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falta de pessoal qualificado;
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escassez de fontes de financiamento.
A pesquisa também mostra como as empresas investem o orçamento destinado à inovação:
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Pesquisa e desenvolvimento interno — 38,1%;
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Máquinas e equipamentos — 31,5%;
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Pesquisa e desenvolvimento externo — 10,4%;
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Introdução das inovações tecnológicas no mercado — 7,6%;
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Projeto industrial e outras preparações técnicas — 4,7%;
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Software — 3,9%;
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Aquisição de outros conhecimentos externos — 2,7%;
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treinamento — 1,1%.
Ao todo, as empresas brasileiras investiram cerca de R$ 67,3 bilhões no período da pesquisa. O que é um valor pequeno se considerarmos que, em 2019, o PIB foi de R$7,4 trilhões.
Um ponto interessante é que, embora seja um receio das empresas, os gastos médios com inovação representam cerca de 0,95% das receitas com vendas, segundo o IPEA. Isto é, a média é de menos de 1% de custos nessa área.
Nesse cenário, podemos contribuir com soluções para minimizar os riscos e custos da inovação. Por isso, é fundamental buscar cursos de empreendedorismo e métodos de inovação, adquirindo o conhecimento necessário.
Um exemplo são os métodos de inovação que utilizam protótipos e experimentação. Neles, a empresa consegue rapidamente descartar as ideias inviáveis ou não efetivas, gerenciando melhor os riscos e custos da inovação.
Igualmente, existem diversas aceleradoras tecnológicas que podem ser utilizadas pelas empresas. É o caso, por exemplo, da computação em nuvem que, em vez de dependermos dos recursos físicos da organização, rodamos soluções nos servidores terceirizados de grandes empresas.
Também existem oportunidades para os profissionais que desenvolvem habilidades para mundo de hoje. Afinal, esses talentos conseguem indicar os melhores caminhos para tornar as empresas mais inovadores e serão cada vez mais valorizados pelas organizações.
Como unir empreendedorismo e inovação?
Inovar por inovar não faz um empreendimento de sucesso. A ideia também precisa trazer retorno financeiro, além de exigir coragem para fazer o que ainda ninguém fez. Assim, a fusão entre empreendedorismo e inovação não pode sair do radar do projeto, pendendo para um dos dois lados — ao contrário, é preciso equilíbrio.
Mas como atingi-lo? Veja as nossas dicas abaixo para isso!
Focar nas pessoas
É importante pontuar que inovação gera um valor que é sentido e percebido nitidamente. Empresas inovadoras conhecem seus consumidores e levam muito a sério os seus anseios, necessidades e hábitos, colocando-os no centro do desenvolvimento de produtos e serviços. Sem focar no cliente, ele certamente não perceberá valor e, consequentemente, não validará a inovação do negócio.
A Uber tocou em pontos latentes e definitivos para os clientes: o controle sobre o preço, eliminando a desconfiança que existia com os taxímetros, além da agilidade, uma vez que qualquer carro que está passando pode se tornar o motorista.
Com isso, acabou ampliando muito o mercado e modificando o pensamento sobre mobilidade urbana. Além de atender melhor as pessoas que já tinham o costume de usar o táxi, o Uber acabou agregando outros públicos que, atualmente, preferem usá-lo a enfrentar um ônibus.
Envolver os times
A inovação nos negócios começa de dentro para fora. Toda empresa é capaz de aplicar ferramentas, processos e práticas inovadoras.
Mas apenas empresas que conseguem colocar o conceito em prática no seu dia a dia conseguem lançar produtos que serão considerados inovadores pelos consumidores. Portanto, é preciso otimizar e criar novos processos, aplicar uma abordagem diferente na hora de resolver problemas e automatizar processos internos — esses são alguns exemplos simples de como encorajar a inovação.
Dentro de cada empresa, quando o nível mais alto de gestão adere a esse critério, qualquer pessoa pode ser inovadora. O mais importante, nesse contexto, é o desenvolvimento de habilidades para que a equipe mude o modelo de pensar, revendo todos os componentes do negócio e trabalhando juntos para oferecer valor ao consumidor.
Quebrar paradigmas
Para alcançar a inovação, cada negócio precisa encontrar as abordagens mais indicadas para isso, buscando aquelas que mais se adequem à missão de gerar valor para o cliente. O business design é um exemplo claro de abordagem inovadora.
Empresas utilizam o business design para resolver desafios complexos dentro do negócio e desenvolver novos modelos, produtos ou serviços. Essa é uma abordagem que mantém sempre o foco no cliente e utiliza a experimentação de forma interativa para desenvolver conceitos.
O business design mostra, na prática, uma forma de encarar situações desafiadoras em um negócio. Usando de criatividade e de pensamento estratégico focado em pessoas para construir um modelo de negócio inovador ou reinventar um que já exista.
Conceitos do design thinking
Conhecer abordagens como o business design, que se baseia nos conceitos do design thinking, business model generation e customer development, possibilita às empresas inovarem de forma bem-sucedida. Ou seja, enxergando oportunidades, quebrando paradigmas e desafiando o mercado a crescer, acompanhando as mudanças da sociedade, do consumo e do comportamento dos próprios consumidores.
Inovação contínua
Qualquer mudança positiva em um negócio deve se tornar um esforço contínuo, porque o mercado vem de encontro. Isso significa que o que é incrível hoje, em pouco tempo se tornará obsoleto.
Como a inovação não acontece da noite para o dia, uma vez que se quebra um paradigma, o empreendedor deve se perguntar qual é a próxima barreira a ser rompida — esse é o ciclo que perpetua empreendedorismo e inovação. Por isso que tais habilidades precisam caminhar juntas, garantindo negócios de sucesso e com o foco nas pessoas.
Pensar no futuro, criar experiências incomparáveis e agregar valor às atividades mais corriqueiras é tarefa que, a cada dia, ocupará mais espaço na rotina diária — tanto em hábitos domésticos como no consumo de qualquer produto ou serviço.
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