Existem muitos mitos em torno de liderança e empreendedorismo. A forma como essas habilidades são interpretadas, por vezes, acaba mais por desestimular a prática de ambos do que incentivando melhores atuações profissionais.

Entre elas, está o fato de serem encarados como dons, características inerentes à escolha da pessoa e que se manifestam de maneira espontânea como se fossem algo, puramente, natural. Nada poderia ser mais ilusório.

Nessa mesma lógica, outro engano comum é imaginar líderes e empreendedores como pessoas, puramente, impulsivas e focadas, somente, em resultados. Ou, ainda, que são seres sem defeitos, inseguranças e incapazes de cometer ou assumir erros.

Antes de mais nada é preciso enfatizar que todos os pontos acima não condizem com a realidade. Desse modo, este post vem esclarecer mais sobre essas duas competências extremamente importantes para o mercado atual.

Desafios da liderança e empreendedorismo

Superado o romantismo sobre o tema, vale entender do que estamos falando quando se trata das dificuldades.

No mercado globalizado o que não faltam são informações. A facilidade de trocar e obter conhecimento e opiniões gerou uma necessidade de propósito entre os profissionais.

Tanto é que, acordo com Harvard Business Review, as sete principais motivações de pedidos de demissão dependem de ações das lideranças para serem solucionadas. Confira:

  • metas inconsistentes: É preciso expressar as expectativas à equipe e, antecipadamente, avaliar os objetivos e, se não coerente, alterá-los antes de passar aos demais;

  • processos restritivos: Analisar se a falta de recursos está interferindo na atuação dos profissionais da equipe e, em caso positivo, usar a influência que possui para resolver a questão;

  • desperdício de recursos: Direcionar a equipe para realizar tarefas por nível de importância e dar espaço para que as prioridades sejam concluídas antes de delegar mais atribuições;

  • trabalho chato e desmotivador: Questionar os membros sobre seus interesses e paixões e delegar atividades que os desenvolvam e guiem na direção certa;

  • falha na criação de uma cultura psicologicamente segura: Mostrar-se aberto a novas ideias como, por exemplo, trazer questionamentos e não respostas prontas durante reuniões e considerar todas as hipóteses para tomar decisões, além de transmitir que não existem respostas erradas, estimulando a contribuição.

  • ambiente de trabalho inseguro: Promover, periodicamente, feedback positivo e negativo para que os profissionais foquem no que devem aprimorar e se mantenham motivados.

Assim, fica claro que quando o tema é liderança e empreendedorismo, estamos falando de comportamento, o que possibilita ser desenvolvido e, constantemente, aprimorado.

Inovação e criatividade

Startups e empresas, no geral, estão focadas em desenvolver produtos e serviços condizentes com os desejos e problemas dos mais diferentes públicos existentes na sociedade.

A fim de dar conta desse objetivo, ao trazer alternativas relevantes para esses consumidores, é preciso montar e manter equipes de qualidade, ou seja, multidisciplinares e motivadas a fim de que a criatividade esteja a todo o vapor e propícia a desenvolver inovação.

Para tanto, é preciso que, tendo em vista a liderança e empreendedorismo, o time seja guiado e encorajado por entre essas características. Isso porque, ainda que benéfica, a criatividade precisa ser direcionada para que, realmente, traga as inovações tão desejadas.

São necessárias inúmeras atitudes para criar esse ambiente e também para ponderar sobre as melhores decisões, como o líder assumir riscos calculados, gerar comprometimento dos profissionais com o objetivo perseguido, criar relacionamento com a equipe, promover independência e autoconfiança dos membros, estabelecer prazos e metas, planejar e monitorar, exigir qualidade e eficiência sem errar na dosagem de cobrança e estímulo.

É papel do líder ter clareza sobre esses pontos, além de visão de futuro, para conseguir nortear seus profissionais a criarem o inédito, sem esquecer e valorizar os erros durante o processo.

Na prática, a maneira mais eficiente para conseguir somar todos os pontos citados é assumir no cotidiano de trabalho uma abordagem que favoreça e resulte na integração, estímulo, desenvolvimento e melhores entregas da equipe.

Desenvolver e aprimorar competências

Não são somente os especialistas que precisam se atualizar constantemente, mas pessoas que almejam cargos de gestão e, principalmente, as que já o possuem precisam estar atualizados.

Cursos de inovação e criatividade são mais do que tendências de mercado, mas a prova de que as empresas precisam estar focadas em pessoas todo o tempo, nos diferentes papéis que ocupamos (profissionais reconhecidos, clientes atendidos).

Para conseguir extrair e provocar o melhor de sua equipe, saiba mais sobre os cursos da Echos, laboratório de inovação que conta com diferentes soluções para desenvolver liderança e empreendedorismo de forma prática e efetiva.

Ricardo Ruffo

Ricardo Ruffo is a born entrepreneur, educator, speaker and explorer. As a writer by passion Ricardo daydreams on how the world is changing fast and how it could be.

Ruffo is the founder and global CEO of Echos, an independent innovation lab driven by design and its business units: School of Design Thinking, helping to shape the next generation of innovators in 3 countries, Echos – Innovation Projects and Echos – Ventures. As an entrepreneur, he has impacted more than 35.000 students worldwide and led innovation projects for Google, Abbott, Faber-Castell and many more.

Specialist in innovation and design thinking, with extensions in renowned schools like MIT and Berkeley in the United States. Also expert in Social Innovation at the School of Visual Arts and Design Thinking at HPI – dSchool, in Germany.

Naturally curious, love gets ideas flying off the paper. He always tries to see things from different angles to enact better futures. In his free time, spend exploring uninhabited places around the world surfing.