Para que o usuário enxergue o valor e os benefícios da marca, toda empresa busca facilitar o uso dos seus produtos. O que independe de se tratar de algo digital ou físico.
Afinal, não há lógica em confundir ou desperdiçar o tempo das pessoas com soluções que mais parecem enigmas. O público precisa de mais do que isso.
Para tanto, existe o UX Design (User Experience), um processo que visa garantir boas interfaces. Com ele, a interação do cliente com o produto supre as expectativas, as necessidades e os desejos que o fizeram optar pela marca.
Curioso para descobrir o que pode ser melhorado no seu projeto? Confira alguns princípios para otimizar a experiência do seu usuário!
O processo UX Design
O entendimento sobre a boa usabilidade existe em todos os objetos, uma vez que foram projetados. A experiência do usuário, portanto, é uma preocupação que permeia todo o ciclo de vida de todos os produtos, do desenvolvimento da ideia até o contínuo monitoramento e melhorias após ser lançado no mercado.
O termo UX, no entanto, é intimamente ligado ao universo digital, uma vez que a nova lógica de mercado está muito articulada ao online. Existe o profissional UX Designer propriamente dito, mas a equipe toda pode contribuir com a usabilidade de um produto, uma vez que todos os atributos dele (código, objetivos, informações) afetam na experiência e, consequentemente, na percepção do cliente.
Ou seja, times integrados e colaborativos têm mais chances de entregar produtos com boa usabilidade, pois colocam o usuário no centro do processo, o que aumenta a qualidade de entrega do produto final. Entre as principais etapas da experiência de usuário que asseguram a boa interação, estão: as entrevistas com usuários e stakeholders (time, investidores e parceiros), a arquitetura da interface, a prototipação e o teste de usuário.
Abordagem Design Thinking
As etapas que apresentamos acima lembram a abordagem Design Thinking, cujas fases são entendimento, observação, ponto de vista, ideação, prototipagem, teste e iteração. Na realidade fixa de UX Design, uma vez que o DT é adaptável a diferentes realidades, o processo de experiência do usuário visa efetivar os princípios que destacaremos a seguir.
Os princípios da Experiência do Usuário
1. Proposta clara
Quando o usuário está no aplicativo, no site ou na plataforma, ele precisa entender como pode se beneficiar com o produto e precisa identificar as possibilidades de soluções pelas quais pode optar. Ao proporcionar essa experiência, a marca encoraja a utilização do produto e também estabelece uma relação de confiança com o usuário, pois ele estará ciente do que pode esperar.
É importante sempre lembrar que o que é óbvio para quem trabalha na empresa não é óbvio para o cliente que vai utilizar a plataforma. Portanto, é necessário analisar o produto pela perspectiva do usuário, a fim de entender se a proposta está evidente como deve.
2. Um objetivo por tela
Excesso de elementos confundem e fazem o usuário perder o interesse. Por isso, as páginas precisam ser objetivas.
Cada tela tem uma função principal e é em torno dela que as informações, os ícones, as imagens e as cores devem ser trabalhadas. Essa estrutura requer atenção com a quantidade, a hierarquia (tamanho, destaque e ordem) e a real necessidade de cada elemento estar ali.
3. Prender a atenção
A objetividade e coerência auxiliam a criação de procedimentos enxutos e de imediata adesão. Para isso, a navegação que leva a formulários e ações diretas deve ser natural e a quantidade de etapas e de perguntas deve se ater ao estritamente necessário.
A opção de compra com um clique, desenvolvida pela Amazon, é um bom exemplo de como eliminar etapas, otimizando o relacionamento com clientes recorrentes. Como regra geral, o caminho do usuário para chegar a uma página específica não deve ter mais de três cliques.
Aprofunde as informações em momentos ou tarefas distintas, para não desgastar a relação com o usuário e perdê-lo por ter dificultado ou atrasado o acesso dele ao objetivo final. O usuário não deve questionar o porquê de estar fornecendo determinada informação ou sobre a relevância das perguntas que está respondendo.
4. Padronização e coerência
A frase ‘a forma segue a função’ é uma maneira de expressar a necessidade de coerência e padronização dentro das interfaces digitais. Não é por acaso que as lupas identificam os campos de pesquisas, as pastas são espaços para armazenamento, os links têm cores diferentes e os botões formatos próprios.
Dentro do contexto de cada negócio, pode haver símbolos específicos, assim como perfis de públicos reagem a cores e formas de maneiras distintas. Ao identificar quais serão usados no produto, é preciso manter a coerência, fazendo com que os elementos sejam harmônicos. Mas diferentes o suficiente para não serem confundidos entre si e bem desenvolvidos para serem compreendidos.
5. Flexibilidade e controle
Ao navegar pelo produto digital, o usuário deve estar no comando da ação, e ser informado sobre o sucesso de conclusão das tarefas ou falhas e necessidades de ajuste. A forma de dar essa possibilidade, é deixar claro a quantidade de etapas e quais foram as fases pelas quais ele já passou e por quais ainda terá de passar.
A opção de poder voltar para qualquer uma delas ao clicar no nome da tarefa ou número correspondente também é parte deste processo. As mensagens de erros (como a necessidade de preencher determinado campo de forma correta) precisam ser diretas e claras. Assim como as de conclusão devem deixar claro o que vem a seguir (uma próxima etapa, um e-mail de confirmação ou conclusão). Ao colocar em prática essa premissa de UX Design, proporciona-se conforto ao usuário, que se sente livre e não encurralado ou pressionado a concluir a tarefa.
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