O Design de Interação é a capacidade de projetar uma interface que proporcione uma experiência positiva para o cliente durante o seu uso. A interface, por sua vez, é o canal pelo qual o usuário terá esse contato.

Se o produto for físico, a interface é o objeto, definida pelo tamanho, pelo formato, pelo material, entre outras características. Se digital, é o tipo de plataforma, o layout, as páginas, os botões e por aí vai.

No final das contas, a user interface é responsável por aquilo que o cliente vê e, portanto, precisa seguir uma série de critérios, a fim de que o produto continue sendo percebido como a melhor solução. A responsabilidade é grande, mas o benefício também é!

Quer potencializar a qualidade da utilização do seu produto? Continue a leitura deste post e aprenda como colocar o Design de Interação em prática!

Impacto do Design de Interação

É fato que todo produto gera uma interação. Mesmo que seus desenvolvedores nunca tenham pensado a respeito, a interação existe, pois, cada cliente faz um juízo de valor sobre o que utiliza, e isso acontece espontaneamente.

No momento em que o cliente visualiza o produto, inicia-se a interação. Assim, ao considerar o Design de Interação no desenvolvimento do projeto, as chances dos produtos atenderem às expectativas e às necessidades do público são maiores.

Por isso, o Design de Interação tem como meta fazer o usuário entender para que o produto serve e como ele é utilizado de maneira intuitiva. E, a partir dessa experiência, classifique-o como útil e fácil.

Essa aceitação e adesão, ou a falta delas, são vistas a partir do faturamento, engajamento e participação de mercado da empresa.

Entender o usuário para atendê-lo

O usuário experimenta produtos a partir da visão, do paladar, do tato, da navegação e, em sequência, classifica-o com um adjetivo. Ou seja, a experiência do cliente se baseia em dois pontos principais:

  • o perfil do usuário;
  • e o contexto de uso.

Assim, o que é ótimo para determinado público pode ser completamente desinteressante e supérfluo para outro, dado o estilo de vida e as diferentes referências que cada cultura possui.

Dessa forma, o usuário precisa ser entendido para ser atendido. Para tanto, o Design de Interação une o conhecimento técnico com o contexto de vida do usuário para agregar valor à utilização do produto, fazendo que seja o melhor que ele pode ser.

Indicadores de Design de Interação

Para que seja efetivo, o Design de Interação precisa de ferramentas que norteiem o seu desenvolvimento e que ajudem a classificar as opções apresentadas. Para isso, são usados alguns indicadores. Cada elemento da interface precisa contribuir para que ela seja:

  • eficaz (sirva para um propósito específico);
  • eficiente (cumpra com o seu objetivo de forma satisfatória, em tempo e resultado);
  • segura (não exponha dados do usuário);
  • fácil de aprender (entendida sem um esforço enorme, comunicando-se de maneira objetiva);
  • e simples de memorizar (reconhecível a partir de seus elementos, o que proporciona uma navegação mais fluída).

Interação no ambiente de negócios

Design de Interação

Durante o desenvolvimento de projetos, o Design de Interação é materializado ao pensar nos passos a serem seguidos para que o usuário atinja o seu objetivo. Deixa claro o caminho de escolhas disponíveis ao usuário, e mantém um histórico de onde ele começou, onde está e até onde precisa chegar.

Também é importante definir os formatos, os ícones, quais informações serão expostas e quando elas serão expostas, pois todos esses elementos fazem parte da interação, positiva ou negativamente. E, claro, atender a todas essas demandas com o orçamento pré-definido e manter o diálogo aberto com os demais profissionais.

Afinal, a interface projetada (seja internamente ou na formatação do código) precisa abrigar todos os demais atributos que a tornam um produto.

Uma forma de atender a essa demanda de sincronia entre as diferentes partes de um mesmo projeto é utilizando o Design Thinking (DT), uma abordagem de inovação utilizada para resolver problemas complexos. 

Afinal, é difícil conciliar áreas diferentes quando o conhecimento é isolado. Diferentes atributos que não parecem homogêneos podem tornar o projeto uma espécie de Frankenstein, apresentando  inúmeros problemas e gerando retrabalho e desmotivação.

Ao optar em gerir projetos a partir das diretrizes apontadas pelo DT, a ideia é extrair, compartilhar e combinar conhecimentos para a construção de novas soluções, sejam produtos, processos, conceitos e tantos outros objetivos que possam existir.

O ponto é que o design thinking organiza pessoas e ideias que antes pareciam desalinhados, já que os coloca sob um mesmo objetivo, e, a partir de cada uma das etapas previstas na abordagem, alinha as variadas perspectivas até chegar a um resultado satisfatório.

E, ao ser útil para um mercado cada vez mais complexo, a abordagem se demonstra flexível, uma vez que é possível retornar a pontos anteriores a fim de encontrar e aprimorar as respostas ao problema investigado.

Escola de Design Thinking

Assim, o Design Thinking é capaz de melhorar a comunicação e a colaboração entre os profissionais. Com ele, unir times multidisciplinares passa a significar unir diferentes conhecimentos para trabalhar sob o mesmo propósito, proporcionando boa experiência aos usuários.

Tais competências podem ser aprendidas! A Echos, escola de Design Thinking, capacita profissionais de todas as áreas, a fim de que consigam se integrar e contribuir com as demais áreas na rotina de trabalho, desenvolvendo entregas mais completas e efetivas. Nossos cursos provocam conhecimento profundo e transformador a partir da metodologia, em que o aprendizado acontece pela prática.

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Ricardo Ruffo

Ricardo Ruffo is a born entrepreneur, educator, speaker and explorer. As a writer by passion Ricardo daydreams on how the world is changing fast and how it could be.

Ruffo is the founder and global CEO of Echos, an independent innovation lab driven by design and its business units: School of Design Thinking, helping to shape the next generation of innovators in 3 countries, Echos – Innovation Projects and Echos – Ventures. As an entrepreneur, he has impacted more than 35.000 students worldwide and led innovation projects for Google, Abbott, Faber-Castell and many more.

Specialist in innovation and design thinking, with extensions in renowned schools like MIT and Berkeley in the United States. Also expert in Social Innovation at the School of Visual Arts and Design Thinking at HPI – dSchool, in Germany.

Naturally curious, love gets ideas flying off the paper. He always tries to see things from different angles to enact better futures. In his free time, spend exploring uninhabited places around the world surfing.