Você sabia que a Echos surgiu a partir de um blog de seus fundadores? A revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios veio conhecer nossa história de perto. Leia abaixo a matéria completa.

Tudo começou em um pequeno blog na internet, quando os amigos Juliana Proserpio, 33, e Ricardo Ruffo, 35, decidiram compartilhar na web seus aprendizados sobre design. Os dois eram colegas do curso na School of Visual Arts, em Nova York, e estavam impressionados sobre o conceito do design thinking.

design thinking vem ganhando força no mercado, por ser um conceito inovador de métodos e processos para a resolução de problemas. Segundo o casal de amigos, a resposta do blog foi tão positiva que os dois começaram a ser chamados para palestras.

Em 2010, durante um evento, surgiu a ideia de abrir a empresa. Ruffo conta que após a apresentação, um executivo do antigo Instituto Vivo abordou o casal. “Fomos convidados para prestar uma consultoria para o seu negócio e aí tivemos a ideia de abrir a empresa. Vimos potencial no negócio”, diz Ruffo.

Como Ruffo era administrador e Juliana designer, não foi difícil tirar o projeto do papel. Na época, a empresa foi chamada de Design Echos – hoje, atende somente por Echos. Após o primeiro projeto, novas oportunidades surgiram. Em um deles, para a Tecnisa, tiveram que repensar a função da garagem dos lançamentos da construtora.

Em paralelo aos projetos de consultoria, os dois começaram a realizar treinamento e capacitação corporativas, com viés em inovação. O braço ficou tão grande que Ruffo e Juliana decidiram investir criar a Escola Design Thinking, também dentro do guarda-chuva da Echos.

O empreendedor diz que um dos momentos de virada da empresa foi em 2015 para 2016, durante o período de crise econômica. “Foi quando mais crescemos. As empresas buscavam alternativa e capacitação para se destacar no mercado”, diz.

Ao longo desses anos, mais de 33 mil alunos passaram pelos cursos da Echos. A escola conta com cursos mais curtos, de dois dias, até experiências mais longas, como o curso de especialização em design thinking, de 176 horas. Os valores podem ir de R$ 2500 a R$ 10 mil.

Do lado das consultorias, prestaram serviços para empresas como Itaú, Faber-Castell, Unilever e Sebrae. São projetos que podem ir de R$ 300 mil a R$ 1 milhão, com duração média de cinco meses. “Acredito que temos a missão de ajudar a acelerar a inovação no mercado e o impacto disso no seu negócio”, afirma Juliana. A empresa faturou R$ 9 milhões em 2017.

Exportando design

Como Ruffo e Juliana moram na Austrália, os dois decidiram levar o seu negócio para o país. E deu certo. Além dos dois, mais três pessoas estão na operação da Echos no país. A equipe fica locada em um coworking australiano, e hoje atendem empresas como o shopping Kmart. “Foi um mercado que nos abraçou de uma forma surpreendente”, diz.

Além da Austrália, a empresa também presta serviço para empresas de Portugal. “Acho muito importante uma empresa brasileira ser uma das responsáveis por globalizar a inovação. A ideia é levar esses negócios para outros países”, diz Juliana.

Leia aqui a matéria original

Ricardo Ruffo

Ricardo Ruffo is a born entrepreneur, educator, speaker and explorer. As a writer by passion Ricardo daydreams on how the world is changing fast and how it could be.

Ruffo is the founder and global CEO of Echos, an independent innovation lab driven by design and its business units: School of Design Thinking, helping to shape the next generation of innovators in 3 countries, Echos – Innovation Projects and Echos – Ventures. As an entrepreneur, he has impacted more than 35.000 students worldwide and led innovation projects for Google, Abbott, Faber-Castell and many more.

Specialist in innovation and design thinking, with extensions in renowned schools like MIT and Berkeley in the United States. Also expert in Social Innovation at the School of Visual Arts and Design Thinking at HPI – dSchool, in Germany.

Naturally curious, love gets ideas flying off the paper. He always tries to see things from different angles to enact better futures. In his free time, spend exploring uninhabited places around the world surfing.