Nesse post, gostaríamos de compartilhar um projeto muito interessante que acontece na zona sul de São Paulo, no Jardim Ângela.
Mas antes, uma pergunta: você já ouviu falar do Jardim Ângela?
O Jardim Ângela é um distrito do município de São Paulo que na década de 90 foi considerado pela ONU como a região mais violenta do mundo. As estatísticas, em 1996, apontavam para 120 assassinatos/ano para cada 100 mil habitantes. Esse alto índice de violência também era acompanhado de miséria e desemprego.
20 anos depois, pode-se dizer que a situação melhorou, e a região conseguiu sair dessa linha de fogo. Apesar disso, a realidade na região ainda é violenta com uma população jovem extremamente vulnerável ao tráfico e à criminalidade.
Ali vivem jovens cheios de sonhos, mas que precisam enfrentar diariamente inúmeras catracas invisíveis e barreiras. Com o propósito de dar apoio a esses jovens e oferecer novos caminhos, surgiu na comunidade A BANCA.
Utilizando as pontes da cidade para quebrar as barreiras sociais econômicas e regionais
A BANCA, que começou como um coletivo de jovens no Jardim Ângela, desde 2000 é uma produtora cultural social que conecta pessoas, especialmente os jovens, de diferentes realidades com objetivo de diminuir a segregação social e a desigualdade. Acreditam que estabelecendo esses canais, ou pontes como costumam dizer, é possível construir uma sociedade mais justa e humana.
Mas por que uma produtora cultural social?
N’A BANCA, a música e a cultura Hip Hop se tornam grandes catalisadores de transformação da periferia e servem como ferramentas de inclusão cultural, social e econômica para jovens em situação de vulnerabilidade social.
Aliado ao empreendedorismo social, a cultura e música do hip hop oferecem novas perspectivas de futuro aos jovens da periferia. A partir de oficinas, debates e projetos, os jovens que passam pela organização, além de terem a oportunidade de se tornar artistas e profissionais da música, são incentivados a refletir e conhecer o que acontece ao seu redor e a exercitar na prática a cidadania. Abaixo você confere as iniciativas promovida pela organização:
- Trabalhos socioculturais em escolas públicas da região do Jardim Ângela;
- Fomentando o empreendedorismo social na quebrada;
- Fomento de Empreendedorismo na música;
- Quebrando barreira entre classes sociais a partir de eventos e debates com diferentes atores da sociedade.
Assim, A Banca atua como multiplicadora de conhecimentos, estimulando jovens a conhecer outras possibilidades de superar as dificuldades vividas na periferia.
Como resultado, há quase 2 décadas tem fomentado o surgimento de uma “juventude da quebrada”, conectada com outras quebradas, capaz de ser protagonista da própria história e a enxergar a arte como um caminho para gerar impacto positivo na sociedade.
Em números, A BANCA já realizou mais de 70 eventos gratuitos em espaços públicos na zona sul da cidade de São Paulo, nos quais se apresentaram 70 grupos musicais, beneficiando diretamente 20.000 pessoas.
Para conhecer melhor a história d’A Banca e de um dos seus fundadores, DJ Bola, vale a pena gastar alguns minutos assistindo a esse TED:
Faça parte d’A BANCA e ajude a gerar ainda mais impacto social nas quebradas!
A BANCA está com o desafio de ampliar suas atividades e multiplicar seu impacto e por isso lançou uma campanha de financiamento coletivo.
Com valores de 10 a 50 reais mensais, você investe em jovens, sonhos e na transformação das periferias de São Paulo e do Brasil.
O valor levantado será usado para:
- Financiamento das oficinas presencias que A Banca realiza nas escolas públicas da região do Jardim Ângela com a metodologia da Vivência de Cultura Urbana A Banca
- Garantir o pagamento dos custos mínimos das atividades: Arena da Arenga, Eventos de Hip Hop anuais na Praça Polos da Paz,
- Financiar 3 seminários temáticos por ano, em espaços públicos da região ou em espaços de organizações parceiras.
- Produção de vídeos e textos para a plataforma online A Banca
- Contribuir com os custos fixos da A Banca a fim de garantir todas as entregas listadas.
Confira o depoimento dos próprios jovens sobre o impacto que A Banca tem gerado na região:
