Oshry pode ser um nome bastante incomum, mas assim é a sua trajetória. Participante na segunda turma de 2015 do curso de Imersão em Design Thinking, a jovem israelense, account manager no Linkedin, compartilhou com a gente como foi ter passado por um processo intenso e profundo voltado para inovação, como ela aplica o que aprendeu em seu dia a dia e a importância de ter vivido um processo de aprendizado que fugiu totalmente dos modelos tradicionais. Confira!
- Conte um pouco sobre sua história, o que você faz, o que te inspira e, se quiser, uma curiosidade sobre você.
Meu nome é Oshry Vidal Lourenço, 31 anos, casada há 3 anos e temos um filho muito fofo de 4 patas! O meu nome é a primeira coisa que chama a atenção de todo mundo e acaba sendo um ótimo quebra-gelo quando conheço alguém pela primeira vez! Eu sou Israelense, nascida em uma cidade praiana chamada Eilat e meu nome é em Hebraico e significa “Minha Felicidade”. E nessa hora todo mundo faz aquela cara de “Ahh que fofo” rs… Quem me vê, nem imagina que não sou brasileira, porque como vim para o Brasil com 3 anos, não tenho sotaque e para ser sincera mal falo Hebraico.
- O que te motivou a procurar o curso de Especialização em Design Thinking?
Há alguns anos eu li uma matéria em uma dessas revistas de avião sobre Design Thinking e aquilo ficou na minha cabeça. Eu comecei a procurar algumas informações, li algumas coisas sobre, até que resolvi embarcar no curso de Imersão. A minha motivação foi um misto de curiosidade, vontade de me atualizar e fazer um curso que saísse do padrão “FGV, Insper”, etc.
- O que estava buscando desenvolver?
Novas maneiras de pensamento, nova metodologia para pensar fora da caixa e melhorar a escuta ativa.
- Como foi a experiência?
A experiência foi única. Primeiro eu confirmei que para mim, o modelo tradicional de estudo não funciona (estava simultaneamente fazendo um outro curso em uma escola tradicional e pude comparar). O que mais me agregou do curso de Especialização foi perceber na prática que o resultado de juntar pessoas com experiências e repertórios muito diferentes para pensar em algo completamente novo para o grupo é sensacional e que a inovação dessa junção é única. E é mais incrível ainda quando isso acontece ao mesmo tempo com diversos grupos. Vários grupos combinados por pessoas muito diferentes debatendo um assunto e no final o resultado de cada grupo é completamente diferente, mas muito funcional, prático e valioso.
- E que desafios e aprendizados foram marcantes para você no processo?
Toda a interação com grupos foi o mais valioso.
- Como você pensa em aplicar Design Thinking num ambiente de trabalho considerado inovador como o Linkedin?
O fato do ambiente do LinkedIn já ser inovador, facilita muito, pois é um lugar muito aberto para o novo e o pensamento fora da caixa, além de dar muita autonomia para isso. Eu já pude colocar algumas coisas na prática em um Workshop que ministrei na final do ano passado. Usamos muitos post-its e debatemos um famoso desafio “Como podemos”*, claro que voltado para o momento da empresa. Foi muito bacana! Mas o que eu mais coloco na prática não é a abordagem em si e o modelo de inovação e sim a forma como eu penso e me relaciono com as outras pessoas e isso é algo prático para todas as empresas, ambientes e até na vida pessoal. O que faz a diferença é estar aberto para ouvir outras opiniões, dividir situações com pessoas que tem experiências diferentes e acreditar que aquele insight pode estar em uma conversa num café. E para isso não precisa de post-it, quadro em branco e ambientes propícios 🙂
E se você se inspirou com a história da Oshry, aproveite e conheça mais o curso de Especialização em Design Thinking e como essa abordagem pode ser poderosa na resolução de problemas complexos, saiba mais.
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*”Como podemos…” é uma forma de abordar um desafio a ser solucionado, tanto no inicio do processo quanto no momento de ponto de vista, momento esse que, após extensa pesquisa, se entende qual é a verdadeira questão a ser resolvida.
**Oshry Vidal é publicitária de formação, mas hoje em dia nem propaganda na TV vê mais. Desde o início se jogou na carreira de vendas, onde entendeu a importância das relações humanos, por isso é muito grata por trabalhar no LinkedIn, uma rede social profissional inovadora e transformadora. Acredita que insights são inspiradores e que a vida precisa ser levada como uma maratona e não uma corrida de 100m.