E se pudéssemos construir o futuro que queremos para a sociedade? A verdade é que existe uma metodologia para isso: o design de futuros desejáveis. Parece muito utópico? Muitas empresas já utilizam, há anos esse método para mapear e criar tendências, como a Tesla, IBM, Microsoft. Há também governos, como o do Singapura que utiliza o design para redesenhar seus serviços públicos e a Coréia do Sul, que está projetando uma “cidade do futuro”, com apelos sustentáveis, sociais e tecnológicos.
Construindo futuros desejáveis
O design de futuros desejáveis parte do princípio de que nós, seres humanos, somos os designers de nossas vidas e, portanto, podemos projetar o futuro que queremos para a sociedade.
A metodologia possui três passos principais: olhar para as necessidades humanas (presente e passado), projetar uma intenção colaborativamente e utilizar as novas tecnologias como aliadas neste processo.
A necessidade social está ligada à humanidade e ao contexto da sociedade no presente e no passado. Está relacionada aos comportamentos humanos e às necessidades atuais, que são importantes agora criando um verdadeiro significado e conexão com a realidade.
A intenção é o valor de evolução que direciona a criação de um futuro.
As tecnologias emergentes são nossas habilidades mais recentes para impulsionar a mudança da melhor maneira possível.
Iris – construindo o futuro da igualdade de gênero
Utilizar essa expertise para resolver problemas de impacto social é o que queremos fazer aqui na Echos. E é por isso que existe o projeto Iris, como já apresentamos em posts anteriores . O projeto está entrando em novas fases e queremos contar um pouco dessa história:
Breve histórico
Em 2016 fomos convidados pelo evento What Design Can Do a desenvolver uma experiência de empatia profunda que sensibilizasse os participantes para a questão da Violência Contra a Mulher. Em 2017 realizamos 12 workshops pelo Brasil. Esses workshops deram insumo para construir as próximas fases do projeto.
No início deste ano, o desafio estabelecido é desenvolver soluções tangíveis para, até 2030 atingir seus principais objetivos: construir um futuro desejável onde exista liberdade da expressão do feminino independente do gênero; transformar o Brasil em um país seguro para as mulheres e fomentar a equidade de gênero nas ruas, casas escolas e ambientes de trabalho.
Entre maio e junho , começamos pelos centros urbanos, das cinco regiões do Brasil, uma chamada aberta para seleção de embaixadores do projeto, sem restrição de gênero, idade ou classe social.
Embaixadores Iris
Neste momento estamos em processo de seleção destes embaixadores. Com foco nos ambientes profissional, escolar, social e familiar, estes embaixadores serão capacitados na abordagem do design thinking para que possam facilitar em suas regiões os workshops de futuros desejáveis.
Nestes workshops, serão desenvolvidas soluções de impacto para construir a liberdade do feminino e a igualdade de gênero no Brasil.
Através do design vamos co-criar um mapa de futuros desejáveis para a liberdade do feminino e desenvolver soluções de impacto que entreguem esta nova realidade.
As próximas fases incluem ainda:
2019 -Prêmio IRIS para projetos que promovam a liberdade do feminino
2020 -Aceleração de projetos de suporte a liberdade do feminino
2030- Fim da desigualdade de gênero no Brasil
Como fazer parte?
Tem uma empresa que pode patrocinar? Quer fazer parte das criações? Entre em contato: contato@echos.cc
Saiba mais em www.iris.echos.cc e siga @irisfuturodofeminino