Por Chico Adelado

 

O que é design “doing”? Como ele irá produzir os fluxos de receita do futuro? 

Primeiro vamos olhar para o conceito de design doing e seu papel no processo de design.

Design é uma abordagem que possui o “thinking” (pensar) e o “doing” (fazer) incorporados no processo. O componente do pensar cria uma abordagem imaginativa e lúdica para testar de ideias, até que a melhor seja aplicada na resolução de um problema. Nesse “thinking”, exploramos todas intersecções entre pessoas, mercado e tecnologia possíveis,  e então o “doing” começa. É quando a melhor solução é prototipada e testada para criar o que será um  novo produto ou serviço.

Design “doing” é onde todos os sonhos e criações do processo do “thinking” se tornam pragmáticos e úteis. A verdadeira maestria do design recai sobre a execução. Ter ideias não é um desafio para a maioria dos praticantes. É a evolução contínua que faz a diferença. É a dedicação ao ofício e o desejo de continuar em movimento quando surgem obstáculos que transformam um projeto de design algo excepcional. 

Isso garante que um novo protótipo, processo ou serviço possua apoio contínuo, necessário para criar impacto no mundo. Aqui é onde o designer vê todo seu trabalho duro sendo transformado em resultados, estatísticas e, mais importante, em fluxos de receita.

Projetar Novos Fluxos de Receita Requer Novos Conjuntos de Habilidades

À medida que as pessoas aplicam as metodologias de Design em seu trabalho, os processos despertam diferentes conjuntos de habilidades em seus times.

Para criar projetos excepcionais que entregam resultados financeiros, devemos olhar para essas habilidades. O Design “thinking” explora nossa capacidade de usar empatia, colaboração radical e experimentação. Uma vez que começamos a nos mover em direção à solução. o Design “doing” desperta novos atributos como autoconsciência, resiliência e orientação aos resultados.

A habilidade de liderança para organizações orientadas ao futuro não é a mesma de modelos de gestão tradicionais. Um líder que adota o design, valoriza a autoconsciência, que deve ser o músculo central na formação de um líder criativo. Eles devem primeiro serem capazes de identificar onde eles mesmos são resistentes à mudança para que possam identificar esses limites em seus times. Isso é importante para que possam perceber as habilidades que motivam as pessoas quando se colocam resistentes à momentos críticos. É comum lidar com frustrações quando um time sai de um pensamento abstrato para começar a construção. Gerar ideias é fácil, fazer elas funcionarem no longo prazo não.

Todos os projetos encontram limitações, como lacunas de habilidades, déficits tecnológicos ou restrições financeiras. É aqui que o design facilita a resiliência no time. É somente através da implementação prática do gerenciamento de projetos em andamento que encontramos o caminho para contornar os obstáculos. Para ser bem sucedido é importante ser forte e seguir adiante, não importa o quê se coloque à nossa frente.

Por fim, o componente final para um ótimo design são resultados. Seja o projeto um desafio de negócio ou uma missão social, é essencial produzir estatísticas que provam seu impacto. Dados qualitativos mostram como a gestão contínua da solução está criando valor. Isso pode ser muitas coisas, desde feedback positivo dos consumidores até um aumento de receita. Métricas, dados e números devem ser quantificados para retratar o que o projeto está ‘fazendo’ pelo mundo.

Projetando O Futuro

Estamos vivendo um momento crítico de mudanças, no limbo entre como fazíamos as coisas no passado e como elas serão no futuro. Estamos experimentando o trabalho remoto, novos modelos de geração de renda, tecnologia digital e diferentes relacionamentos sociais. Eles são o prelúdio do que está por vir. Adiante, o futuro será significativamente diferente do passado. É o momento de começar a mudar nossas expectativas sobre o futuro. É o momento de começar a construir algo novo. Nunca antes os criativos tiveram tamanha oportunidade de reimaginar negócios.

Precisamos nos tornar construtores das novas realidades que começam a emergir (pensando e fazendo). Para criar esse mundo emergente, será necessário ter mais intensidade na prática que no conceito, e os valores de autoconsciência, resiliência e orientação a resultados inseridos na produção de projetos excepcionais.

Como Começar a ‘Fazer’

O sucesso em qualquer projeto depende de bom entendimento de expectativas (de seus usuários e stakeholders) e de responsabilidades (com o negócio). Não se trata apenas de microgerenciar tarefas. É importante entender que a gestão guiada pelo design é constante e fluida, uma construção de camada sobre camada, de vitórias sobre vitórias.

Ao invés de pensar em termos projetos com começo, meio e fim, aceitamos projeto vivos, com busca contínua pela inovação e novos resultados. O ‘fazer’ do design concentra-se continuamente nem mergulhar e por a mão na massa em novas missões, explorando linguagem, tecnologia, percepções e valores, que são incorporadas aos negócios e influencia seu modo de operar, inovando as relações e a referência do que é sucesso.

Incorporar o design “thinking” e o “doing” gera inovação e constrói resiliência para superar adversidades, inspirando a experimentação e a disposição para explorar possibilidades de futuro. É um processo motivado por criatividade e movido por experimentação, onde resultados concretos e contínuos abrem caminhos para novos ganhos e onde as eventuais falhas se tornam aprendizados valorosos.

Mova-se passo a passo. Crie estimativas e projete resultados para justificar investimentos. Isso fornecerá um espaço fértil para crescer a percepção dos benefícios do bom design.

Entre em contato conosco para saber mais sobre como inserir habilidades de design em seus projetos. Nunca houve tempo melhor para desenvolver um novo produto para o mundo que está emergindo.

Equipe Echos