A pergunta mais comum que as pessoas fazem no início do curso de Design de Futuros Desejáveis é “Como eu posso prever o futuro?”. Nós fomos ensinados a planejar estratégias para nossos negócios e tentar controlar os resultados futuros. Entretanto, nossa resposta para essa pergunta e abordagem é que não podemos prever o futuro. Ao invés disso, devemos imaginar que tipo de futuro queremos viver e começar a construir o caminho para chegarmos lá. 

Estamos passando por um momento importante no tempo onde pessoas estão vendo o quão presunçoso e até inútil é tentar prever o futuro. Seria muito difícil para a maioria de nós prever o que está acontecendo com o impacto do COVID-19 e os desdobramentos daqui para frente. Porém, quando nós abrimos mão da ideia de prever o futuro, nós podemos explorar a premissa central do nosso trabalho em Design de Futuros Desejáveis. 

Na experiência de aprendizagem, uma das primeiras coisas que exploramos é o conceito de criar futuros ao invés de tentar prevê-los. Nós estamos criando futuros todos os dias, através dos passos que estamos tomando. Esses passos eventualmente nos levarão para algum lugar. Se escolhermos diferentes passos, teremos diferentes resultados. Criar futuros é sobre agir e ter resultados no presente.

Devemos pensar sobre o impacto de nossas ações. Tudo que fazemos tem uma consequência. Precisamos parar de reagir ao nosso contexto e ser mais propositivos quanto a ele, Construir futuros nos coloca como protagonista da nossa história e não como vítima do contexto. Alguns dos exercícios que fazemos passam por perguntas como: que tipo de legado você quer deixar? Como você visualiza as relações humanas? Como você quer viver?

Nós começamos a construir uma visão de futuro que você quer viver, um futuro que você deseja para você, sua família e o planeta. E então nós partimos para como chegar lá. É um caminho interessante, porque não é uma linha reta.

Para caminhar para o futuro que nós estamos projetando, nós devemos criar uma trajetória. É importante entender que esse caminho irá mudar, e que isso é normal. Quando você foca em uma visão ampla do que você quer para o futuro, não importa como você vai chegar lá. O caminho vai mudar. Isso acontece porque é um caminho e não um plano fixo. Um caminho funciona como uma sugestão ou até possibilidade diante das circunstâncias, ele pode mudar conforme necessário.

Uma vez que uma pessoa entende isso, ela começa a ver o impacto que tem na sociedade. Muitos de nós, nos vemos apenas como um indivíduo solitário: ‘eu não posso mudar nada sozinho’. Esse é um grande ponto de virada para os participantes dessa jornada. Nós podemos ter um impacto em nossos amigos, família e comunidade ao nosso redor. Nós podemos fazer mudanças positivas para o futuro porque somos um peça em um grande sistema, e quando nos mexemos acabamos mexendo outros também.

Uma participante do Design de Futuros Desejáveis, Raquel Chamis que fez o curso no Rio de Janeiro, completou sua jornada de aprendizado em 2019 e a foi um dos incentivos para fazer mudanças na sua vida e negócio.

Raquel compartilhou alguns de seus insights ao aprender essas nova abordagem. Como parte de seu trabalho no curso, ela conduziu entrevistas com pessoas sobre que tipo de futuro elas queriam para o Rio de Janeiro. Ela aprendeu que pessoas tinham opiniões parecidas sobre o que faria uma boa cidade para se viver. A diferença estava em como pensavam ser os melhores caminhos para se alcançar esse futuro. 

“Perceber as proximidades me ajudou a buscar novas formas de dialogar com as pessoas em tempo de polarização política, valorizando os pontos em comum. Tornou-se uma solução importante ao lidar com a cocriação em diversos níveis, especialmente em ambientes heterogêneos.”

Raquel é a fundadora do CORA, uma consultoria de sustentabilidade para a moda. Ela incorporou os aprendizados do Design de Futuros Desejáveis na suas práticas de negócio com seus clientes para criar uma indústria de moda mais sustentável. A habilidade de se descolar do presente momento para imaginar novas possibilidades para a sociedade é agora parte do processo em todos os seus projetos. 

“Os aprendizados do curso me ajudam a criar jornadas de transformação para empresas com foco no coletivo – um dos objetivos da CORA – porque a metodologia de design de futuros desejáveis cria caminhos para construção de modelos alternativos, aproximando a realidade das pessoas das narrativas que elas apreciam.” Disse Raquel.

O processo de trabalho em direção a um futuro que você deseja está ao alcance de qualquer um. Todos nós queremos melhores oportunidades e qualidade de vida para nós mesmos, nossas família e para o mundo. E nunca houve melhor oportunidade para começar a entender a influência e impacto que você pode ter em sua comunidade.

Entre em contato para mais informações sobre a experiência de aprendizagem, Design de Futuros Desejáveis ou visite a página do curso.

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É empreendedora e educadora. Ela é cofundadora da ECHOS e suas unidades de negócios: Design Echos e Escola Design Thinking.

Ao longo dos últimos anos, Juliana tem trabalhado para desenvolver um ecossistema de inovação no Brasil. Atua como líder em projetos de inovação nas áreas de saúde, construção, internet das coisas e outros. Como educadora, dissemina o conceito de inovação para o bem.

Em 2014 palestrou no Global Innovation Summit, em San José, Califórnia e, em 2015 foi jurada do primeiro prêmio William Drentel de design para impacto social e foi convidada a palestrar no TEDx Mauá.