A diversidade é uma riqueza e não um problema, por isso deve ser respeitada, evidenciada e promovida. Essa é a filosofia que guia a Transcendemos, uma consultoria que tem como principal objetivo ajudar outras organizações a se tornarem mais inclusivas, a lidar e construir esse respeito às diferenças. Também será essa a premissa que guia uma nova parceria entre a Echos e a empresa, que envolverá uma série de ações que contaremos nos tópicos seguintes.
“Estou muito feliz com essa troca”, diz Gabriela Augusto, criadora e diretora da Transcendemos. Tenho muito a aprender com a Echos, porque ao entender mais sobre o Design Thinking a Transcendemos terá ainda mais condições de desenhar projetos que impactem cada vez mais pessoas e assim, desenhar futuros melhores. Ao mesmo tempo, podemos acrescentar muito à empresa que tem como objeto a inovação, pois inovar depende da diversidade e esta é nossa expertise”.
Reinaldo Campo, Gerente de Aprendizagem da Echos, concorda sobre essa importância da diversidade:
“Quanto mais diversa for a composição dos times de pessoas que atuam no campo da inovação e do design, maior será a o repertório de elementos com os quais elas poderão trabalhar, gerando maior potência para essa inteligência coletiva a serviço da criação de algo que não seja a mera reprodução de antigos padrões que têm dado certo”, diz Reinaldo.
E para entender um pouco mais sobre essa relação inseparável entre diversidade e inovação, acompanhe o tópico a seguir.
Os números da diversidade
Sem diversidade não há inovação. E quem diz isso são inúmeras pesquisas. Uma das mais recentes, divulgada pela Harvard Business Review, afirma: empresas com funcionários diversos possuem 45% mais chances de apresentar um crescimento sobre o ano anterior e 70% a mais de probabilidade de ter ganho de mercado.
Outra pesquisa, agora a da Scientific America, conta que a chave para entender a influência positiva da diversidade é observando seu conceito informacional. Quando pessoas se juntam para resolver problemas em grupos, elas trazem diferentes informações, opiniões e perspectivas. Isso parece óbvio quando falamos de diversidade de times e áreas. Mas a mesma lógica deve ser aplicada à diversidade social. Pessoas que são diferentes umas das outras na etnia, gênero e outras dimensões trazem perspectivas únicas de informação e experiências para suportar a tarefa em mãos. Um engenheiro do sexo masculino e uma mulher podem ter perspectivas tão diferentes umas das outras quanto um engenheiro e um físico – e isso é bom.
E há quem diga até que diversidade é uma questão de vida ou morte para as empresas. Durante participação no The Ring The Bell For Gender Equality, evento realizado pela B3 e pela ONU Mulheres em São Paulo, a executiva Regina Magalhães, gerente sênior de sustentabilidade e inovação da Schneider Electric na América do Sul, defende que nenhuma empresa sobreviverá à transformação digital se não cultivar uma equipe diversa. Com mais mulheres e funcionários que representem a variedade da população e, assim, saibam prever suas necessidades para criar produtos e serviços que terão sucesso. “Você só vai entender e reconhecer os problemas da sociedade se uma grande parte da população que hoje não está inserida na empresa puder fazer parte dela”.
O resultado financeiro nada mais é do fruto de uma transformação interna. A diversidade aumenta o respeito entre as pessoas do time e cria um ambiente harmônico de trabalho. Os funcionários têm liberdade para serem o que são e, por essa causa, a criatividade flui. E a criatividade, como bem sabemos, é um dos principais ativos de um negócio, independentemente do ramo.
Parceria entre Echos e Transcendemos
Em um primeiro momento parceria acontecerá por meio de um campo de experimentação e aprendizado mútuos para as duas empresas: o time da Transcendemos veio pra Echos mergulhar em nossas experiências de aprendizagem como participantes, se inserindo no nosso cotidiano e vivenciando as práticas nos ambientes onde facilitamos a emergência dos valores do design: a empatia, a colaboração e a experimentação. Simultaneamente e em paralelo, estamos sendo orientados pela Transcendemos a fazer um levantamento interno, através de um censo, sobre o nosso “grau” atual de diversidade: idade, raça, orientação sexual, crenças, etc. A partir dos resultados do censo e da experiência deles conosco, rodaremos uma série de encontros para compartilhar nossos insights e começar a trabalhar no design de uma Echos mais inclusiva. A ideia é olhar para tudo, desde o programa dos nossos cursos, passando pelo espaço físico e indo até o redesenho de alguns dos nossos processos, como o de recrutamento e seleção, por exemplo. “Trata-se de um compromisso de longo prazo, de dentro pra fora, onde nossa preocupação prioritária está sendo a de transformar primeiro nossa própria mentalidade como seres humanos e, por consequência, da cultura organizacional, para depois impactarmos o universo onde atuamos – seja por meio de projetos de inovação ou de experiências de aprendizagem”, conta Reinaldo.
A intenção é propagar apenas aquilo que foi vivido e aprendido na prática dentro da empresa. A fala deverá ser pautada pela experiência. Não é à toa que a Echos é conhecida por ser uma Escola de Inovação na prática.
Fique por perto para acompanhar o resultado desse processo!