O que acontece na vida das pessoas que decidem entrar no mundo da inovação? Pelo que temos visto por aqui, uma verdadeira revolução na mentalidade, o que acaba reverberando tanto na vida pessoal quanto na profissional. Muitos afirmam, como no caso do entrevistado de hoje, que não é possível mais voltar a um lugar de comodidade, e se tornam eternos inconformados – mas no bom sentido, naquele que está sempre pronto para mudar o que for preciso. Para contar melhor essas histórias, vamos trazer aqui entrevistas com as pessoas que passaram por nossas experiências de aprendizagem. Afinal, ninguém melhor do que elas para dizer o impacto que o design pode ter na vida de uma pessoa.
O primeiro a ser entrevistado foi Erich Schildmann, atual HR Business Partner na Ford e aluno de nosso curso de Design Thinking Specialisation em 2018.
ECHOS: Oi Erich, tudo bem? Pode nos contar um pouco mais sobre você?
ERICH: Sou Erich, tenho 32 anos, casei recentemente e trabalho há 6 anos na Ford. Tenho um perfil voltado para incômodo: sempre quero mudar o que não está bom e olho para o que precisa melhorar. Sempre trabalhei na área de RH. Já trabalhei em áreas bem operacionais, como no departamento pessoal e atualmente estou em uma área mais estratégica, que é a de Business Advisor de RH, ajudando times a buscar maior eficiencia em suas operações.
ECHOS: Como você chegou em nosso curso de especialização?
ERICH: Diante de um clima de incerteza do mercado, não sabia se eu investia em uma pós na área de RH, marketing ou inovação. Resolvi procurar o curso de design thinking pelo apelo que a abordagem tinha na Ford. Eu pude conhecê-la em diversos treinamentos. E aí conheci a Echos porque tenho um gerente que fez a especialização e gostou bastante por ter sido uma experiência bem mão na massa. E foi a melhor escolha que eu poderia ter feito. O curso me trouxe uma espécie de desconforto e com isso veio um amadurecimento e o mindset do design, que antes era muito mais internalizado.
ECHOS: Como o curso tem ajudado na sua carreira?
ERICH: Com o curso passei a cada vez mais fazer facilitações de design thinking na empresa e passei a dar cada vez mais pitacos e com mais autoridade quando o assunto era inovação. Comecei a aplicar o design thinking no dia a dia, liderei um pequeno treinamento na área de RH, passei a tirar dúvidas sobre o assunto, ajudar meus pares, e aí tudo começou a girar. Até que participei de uma facilitação de design thinking de ponta a ponta em uma planta em Taubaté sobre um projeto de ergonomia, com um publico pouco acostumado com novas metodologias, os resultado foram muito além do esperado e as pessoas entenderam o proposito de se olhar as coisas “de ponta cabeça”. Com tudo isso, fui promovido recentemente para uma nova área, mais estratégica: a de Business Advisor. Além disso, atuo em um projeto de visibilidade dentro da empresa na área de customer experience, voltado para a melhorar a experiencia dos consumidores no pós venda.
ECHOS: E o que mudou na sua vida pessoal?
ERICH: A empatia. Hoje sou muito mais tolerante. E passei a ter o ser humano no centro de todas as minhas ações, até fora do trabalho. Até em ações simples, como preencher um formulário faço de uma maneira que a pessoa que for ler entenda claramente. Por outro lado, me tornei uma pessoa mais exigente. Quando vou comprar um serviço sou muito mais critico, quando vejo que não estão pensando nas pessoas eu contesto mais.
ECHOS: Que experiência mais te marcou no curso?
ERICH: A experiência do curso que mais gostei foi a aula do Caio Vassão, sobre Metadesign e Complexidade. E também a experiência da sessão de debriefing no ultimo dia (no último dia de curso, os alunos passam por uma reflexão do que aprenderam e de como foram modificados pela experiência). O curso inteiro é uma experiência e isso é o que mais sinto falta nos treinamentos corporativos.
Passou por nossas experiências de aprendizagem e gostaria de contar sua jornada? Mande e-mail para nataliafigueiredo@echos.cc