As empresas e organizações já entenderam a importância da inteligência coletiva, ou seja, do conhecimento que emerge das pessoas, para alavancar o potencial de geração de ideias inovadoras. “As organizações estão imersas em ambientes de mudanças rápidas e estão sendo pressionadas a transformar suas realidades – para isso é necessário fazer emergir uma inteligência coletiva para navegar em contextos incertos e destravar obstáculos, potencializar a criatividade e gerar inovação para o alcance dos melhores resultados”, diz Reinaldo Campos, gerente de aprendizagem da Echos.

No entanto, o trabalho em equipe de sucesso não depende só do engajamento e da participação equilibrada de todos os integrantes. Inúmeras variáveis podem “emperrar” o processo colaborativo. Desde elementos concretos como a restrição de tempo ou espaço físico, até os mais sutis como elementos culturais e comportamentais dos seus integrantes.

Neste contexto, a intermediação de um facilitador capacitado pode fazer com que o processo se torne mais eficiente e menos desgastante para todos os envolvidos. Além de ajudar a manter o foco das discussões e a lidar com conflitos emergentes.

É por isso que ano passado lançamos o curso Specialisation in Facilitation Design, uma especialização com 144 horas de curso que possuem graus de profundidade crescentes, durante os quais o participante aprende, na prática, alguns dos principais conceitos e ferramentas usados atualmente na facilitação de grupos. E o resultado da experiência foi mais do que os participantes esperavam: além de apresentar os conceitos para aplicar na profissão, o curso tem um grande impacto na transformação pessoal dos participantes por permitir diversos momentos de reflexão e autoconhecimento. Separamos depoimentos de alguns dos participantes para você sentir um pouco como foi esse processo.

Com as palavras, os novos especialistas em facilitação!

Frederico Nobre, diretor de desenvolvimento profissional da Valor Consultoria e Desenvolvimento de Brasília

“A experiência foi reveladora. Eu vim com a expectativa de aprender conceitos, fazer emergir conhecimento das pessoas e conduzir uma co-criação.  E foi uma experiência de autoconhecimento  e autoresponsabilidade perante este trabalho de facilitar. Me conhecer como facilitador.  Eu sou de Brasília e vinha direto da cidade para o curso. E isso não foi um sacrifício, foi cansativo, mas valeu muito a pena. Já me ajudou muito profissionalmente, onde eu modelei vários encontros com gestores dos Correios. E pessoalmente eu descobri que para facilitar pessoas você tem que se autoconhecer.”

Willian Arakawa – Consultor de TI da B3

“Todos acharam que era sobre como conduzir um workshop e a gente aprendeu muito mais sobre como se conectar conosco, com o ambiente, com as pessoas e com o invisível. Esse conjunto de conexões era algo que eu nem sabia que existia, que me ajudou a melhorar como pessoa, porque aprendemos muito a nos comunicar e a fazer com que as pessoas se conectem com você e com o outro, que elas colaborem com propósito, chagando a ideias que elas mesmo não esperavam. Eu gostaria muito que todos tivessem oportunidade de passar pelas experiências que passei aqui. Conhecemos nós mesmos, aprendemos a empatizar uns com os outros, a sentir como as pessoas estão. Nas empresas falta muito isso de sentir como as pessoas estão e poder ajudar. Mas elas estão percebendo que as maneiras como elas atuam não funciona mais.”

Ana Eloisa Ribeiro Santana, educadora no Senac

“A forma como o curso foi facilitado me deu uma nova perspectiva de facilitação, pautada em integridade, fazendo emergir espaços para que as pessoas também expressem seus valores, e favorecer a emergência de coisas que são positivas para as pessoas, para as organizações e para a sociedade. Meu trabalho é facilitar processos e conversas em empresas para diferentes grupos e eu consegui buscar ocasiões na minha atuação profissional na qual pude experimentar as experiências deste novo repertório adquirido.”

Leticia Pereira Barreto, Analista de negócios na Sulamérica

“Tivemos experiências muito profundas que tocaram bastante. Os professores, Caio, Cuca e  Rei, são pessoas excepcionais. A mais marcante foi um momento que tínhamos uma facilitação para montar, e as pessoas nas quais aplicamos não gostaram muito. Foi difícil ouvir as críticas, mas por outro lado aprendi a ouvi-las sem tocar no meu pessoal. Você aprende a tirar um pouco do seu julgamento ou autocrítica, e hoje se houver uma resistência em um grupo me sinto muito mais forte e consigo pensar como posso melhorar.  Se todas as empresas passassem por isso a transformação das pessoas seria muito rica.”

Vinicius Galera, trabalha com consultoria de estratégia e gestão e é empreendedor

“Saí depois de 6 meses de curso com uma lucidez maior de várias coisas: como eu me percebo e atuo em grupo, como sou facilitando em grupo e como é a dinâmica de um grupo. A expectativa foi excedida tanto no aspecto pessoal, como no profissional. No pessoal porque eu consigo trazer como eu me percebo além da vida profissional, no profissional eu consigo aplicar isso de diversas formas, tirar uma atividade que a gente viveu aqui e aplicar no ambiente de trabalho, facilitar e ver a carência que o mercado tem disso.”

Se interessou pelo curso? Aproveite a chance de se tornar também um especialista de facilitação e embarcar nessa jornada de aprendizado. Estamos com vagas abertas para a próxima turma. Veja aqui!

Ricardo Ruffo

Ricardo Ruffo is a born entrepreneur, educator, speaker and explorer. As a writer by passion Ricardo daydreams on how the world is changing fast and how it could be.

Ruffo is the founder and global CEO of Echos, an independent innovation lab driven by design and its business units: School of Design Thinking, helping to shape the next generation of innovators in 3 countries, Echos – Innovation Projects and Echos – Ventures. As an entrepreneur, he has impacted more than 35.000 students worldwide and led innovation projects for Google, Abbott, Faber-Castell and many more.

Specialist in innovation and design thinking, with extensions in renowned schools like MIT and Berkeley in the United States. Also expert in Social Innovation at the School of Visual Arts and Design Thinking at HPI – dSchool, in Germany.

Naturally curious, love gets ideas flying off the paper. He always tries to see things from different angles to enact better futures. In his free time, spend exploring uninhabited places around the world surfing.