Redações cada vez mais enxutas e o fechamento constante de diversos veículos impressos ilustram a crise que o jornalismo tem passado. Na era da informação gratuita, as receitas de publicidade que sustentam o mercado parecem fugir cada vez mais das mídias jornalísticas. A Revista Forbes publicou um artigo sobre como editores da velha guarda podem sobreviver na era digital. Resumimos abaixo os principais pontos:
União entre as áreas: Uma grande barreira para um modelo de negócio de sucesso está na cultura organizacional das editoras, que por muito tempo tem sido dominada por um “muro chinês” que separa o lado comercial e jornalístico da empresa. Enquanto essa separação desempenhou um papel importante na preservação da integridade, também teve custos: o comercial não entende o produto que está vendendo e jornalistas agem como se o negócio nunca existisse.
Puxar a verba da TV: Durante décadas, os editores de impressos se lamentaram sobre quanto dinheiro vai para a TV. Agora, com o boom de vídeos on-line, eles têm a oportunidade de competir com as emissoras em igualdade de condições em suas versões digitais. Porém, nem todos estão aproveitando esta oportunidade.
Marcas satélites: Novas marcas são muito mais baratas de serem lançadas na internet do que impressas e mais fáceis de obter lucratividade. Algumas editoras, como a Atlantic Media, estão apostando agressivamente nas marcas digitais satélites
Novos produtos: Vale a pena mencionar aqui que alguns veículos têm muitos recursos para criar novos produtos digitais a um custo insignificante. Como o The New York Times, com seu abundante arquivo de resenhas de livros e filmes, poderia lançar concorrentes para a Goodreads e a IMDb.
E-Books: Outra maneira pela qual os editores digitais estão criando receitas incrementais é reembalando conteúdos existentes para criar e-books. A revista americana Politico, por exemplo, publicou e vendeu um guia eleitoral de 2012. Outros vendem guias sobre gravidez ou viagens.
Crie um processo de inovação de modelo de negócio: As ideias descritas acima são apenas algumas sugestões pontuais. Mas para cada caso, é possível pensar em um modelo de negócio mais adequado. Nossos cursos de business design , design thinking ou até mesmo um sprint pode ser uma boa sugestão para encontrar o modelo ideal. Saiba mais aqui.