O Projeto IRIS, nossa iniciativa que fomenta a construção do futuro desejável no Brasil a partir da igualdade de gênero e liberdade do feminino, está com inscrições abertas para a seleção de embaixadores nas 5 regiões do país. Criado para propor soluções que transformam realidades e constroem futuros desejáveis, o projeto tem como principais objetivos transformar o Brasil em um país mais seguro para as mulheres, fomentar a equidade de gênero nas ruas, casas, escolas e ambientes de trabalho, e desenhar um futuro desejável para a liberdade do feminino no país.
O IRIS está à procura de pessoas criativas, defensoras de causas humanas, interessadas em inovação, com forte atuação na comunidade ao seu redor e maiores de idade. Além disso, elas precisam ter o desejo de se envolver em um projeto com propósito, gostar de organizar eventos e de colocar em prática tudo que aprenderem. Os embaixadores serão os responsáveis pela organização, divulgação e realização dos workshops sobre design thinking com os inscritos da região. Durante as aulas, os participantes poderão expor ideias para gerar impacto imediato para a desejada liberdade do feminino no futuro próximo do Brasil.
O trabalho do embaixador é voluntário, e a Echos oferecerá formação presencial em design thinking, uma abordagem que permite encontrar soluções inovadoras para problemas complexos, focando nas necessidades das pessoas. Os embaixadores de outras cidades receberão apoio para vir para São Paulo receber os treinamentos. “Eles serão os verdadeiros multiplicadores das ideias do IRIS, facilitando que projetos possam ser desenvolvidos pelas comunidades locais. Para isso, deverão se comprometer em participar dos treinamentos e da rede de comunicação criada para o projeto, se engajando nas conversas, ações e desenvolver as soluções que irão contribuir para atingir até 2030 a igualdade de gênero e a liberdade do feminino”, Explica Francisca Limberger, uma das criadoras do Projeto IRIS.
As inscrições para participar dos workshops e do processo seletivo para embaixador já podem ser feitas na página oficial do projeto. Em outubro será aberta a inscrição para o prêmio IRIS, criado para reconhecer as melhores soluções que, até 2030, promovam a igualdade de gênero e liberdade do feminino no Brasil. As ideias serão avaliadas por um comitê e premiadas em dezembro nas seguintes categorias: segurança pública, igualdade de gênero no trabalho, igualdade de gênero na escola, liberdade do feminino e segurança doméstica. Também serão aceitas ideias desenvolvidas fora das sessões de ativação.
“Como um laboratório de inovação orientado pelo design, nosso objetivo é trabalhar em colaboração com pessoas de todos os gêneros, a partir de uma chamada aberta sem restrições de idade ou classe social. Durante o ano de 2018 desenvolveremos sessões de ativação através do design para mapear os problemas locais e propor soluções que possam ser implementadas imediatamente para a construção do futuro desejável e da liberdade do feminino no Brasil”, explica a designer Juliana Proserpio, cofundadora e diretora da Echos.
Projeto IRIS
A ideia do Projeto IRIS nasceu durante uma oficina de empatia profunda organizada pela Echos na segunda edição nacional do evento What Design Can Do, realizada na cidade de São Paulo em 2016. “Os participantes foram convidados a vivenciar situações que remetem à violência para entende esse impacto na vida das mulheres, e a partir de técnicas de Design Thinking tentar encontrar soluções para essa questão. Centrado no ser humano, o Design Thinking é um modelo mental que acelera a inovação e soluciona problemas complexos, com base em três grandes valores: empatia, colaboração e experimentação.
“Com esse primeiro mergulho, percebemos que o tema é muito mais complexo e enraizado do que imaginávamos. A desconexão com a feminilidade machuca homens e mata mulheres e trans. No Brasil, ainda vivemos diariamente crimes de feminicídio, mas também comportamentos culturais que também continuam a reforçar a desigualdade, a violência doméstica, o controle de liberdade, a disparidade salarial e o assédio sexual. Todos esses problemas estão entrelaçados e profundamente enraizados na cultura brasileira”, finaliza Juliana.
Para mais informações sobre o projeto, acesse: https://www.iris.echos.cc/