Hoje foi lançada a segunda fase do IRIS, projeto inovador que convida todos a desenhar futuros desejáveis para as mulheres.
Em 2016, durante o evento What Design Can Do, a Echos – Laboratório de Inovação recebeu um desafio: gerar uma experiência impactante para que homens e mulheres pudessem sentir na pele o que significa a violência contra mulher no Brasil, uma vez que o país possui uma taxa de feminicídio que o torna o 5º mais violento para as mulheres no mundo. “A partir do desafio, e tendo Design Thinking como abordagem, mergulhamos fundo para entender o que significa ser mulher em nossa sociedade”, lembra Juliana Proserpio, co-fundadora da Echos. Depois de um ano e meio, 12 workshops realizados e mais de 200 pessoas impactadas pela ação, a pesquisa do projeto chegou à sua primeira constatação: a desconexão com a feminilidade machuca homens e mata mulheres.
https://www.youtube.com/watch?v=YefPy11Aock
Nova etapa: construção do futuro desejável
A partir de hoje, IRIS inicia uma nova fase. Agora o desafio é desenvolver soluções tangíveis para, até 2030 atingir seus principais objetivos: construir um futuro desejável onde exista liberdade da expressão feminina independente do gênero; transformar o Brasil em um país seguro para as mulheres e fomentar a equidade de gênero nas ruas, casas, escolas e ambientes de trabalho. “A ideia é usar a abordagem com mulheres e homens para criar soluções que possam gerar impacto para a desejada liberdade dos valores femininos no futuro próximo do Brasil”, diz Juliana.
Design Fiction
Diferente da ciência que se baseia nas teorias do que já aconteceram no passado para prever e construir o futuro, o design se baseia na criação daquilo que pode ser sem se prender no que já aconteceu no passado ou o que está acontecendo no presente. As oportunidades e possibilidades se ampliam e é por isso, que a Echos criou no vídeo abaixo, o que chamam de “design fiction”. Uma visualização de um futuro desejável para a liberdade feminina no Brasil em 2030.
Como participar?
O projeto é aberto e todos, independente de idade, classe social e sexo são convidados a contribuir. Há muitas maneiras de participar:
- Grave um vídeo: Como você gostaria que o Brasil estivesse em 2030 em relação à igualdade de gênero e liberdade feminina? É essa pergunta que convidamos todos a responder em um vídeo de até dois minutos que iremos divulgar em nossas redes.
- Seja embaixador: Selecionaremos embaixadores em todos os estados do Brasil que serão capacitados para promover sessões de ativação para mapeamento dos problemas locais, workshops de co-criação de soluções e sessões de prototipagem onde as soluções serão testadas e colocadas em prática. Uma oportunidade única para, a partir de um projeto real, aprender como o design potencializa a criação de futuros desejáveis.
- Participe das co-criações: Entre julho e setembro de 2018, ocorrerão workshops de co-criações em todos os estados do Brasil, para que possamos desenvolver soluções que vão contribuir para esse problema complexo.
- Patrocine e amplie o impacto do Iris: Para que seja possível alcançar o máximo do potencial do projeto e atingirmos a meta, procuramos apoiadores que assim como nós acreditam que esse futuro desejável é alcançável e possível.
- Inscreva seu projeto no prêmio: Em abril de 2018 será lançado um prêmio para reconhecermos as melhores soluções desenvolvidas. Serão 5 categorias de projetos a serem premiados: segurança pública, igualdade de gênero no trabalho, igualdade de gênero na escola, liberdade feminina e segurança doméstica.
As etapas e cronograma:
O projeto quer alcançar as 5 regiões do Brasil e o que vai acontecer mês a mês, você pode conferir abaixo:
Para saber mais informações sobre o projeto, acesse https://www.iris.echos.cc/