Por acreditar no poder do design de acessar e transformar realidades, a Echos criou o Deep Empathy ou Empatia Profunda, um projeto experimental, aberto e colaborativo com o propósito de entender, discutir e conseguir propor soluções para problemas complexos.
Afinal, o design pode ir muito além do que é estético ou funcional. Com o design, podemos transformar pessoas, organizações, negócios, sistemas.
Porque ele não apenas cria o tangível, mas principalmente e mais importante, a partir dele somos capazes de criar aquilo que não podemos tocar, mas que impacta nossas vidas diariamente.
Exatamente por ser uma força de criação que coloca o ser humano no centro do processo, o design representa uma ferramenta poderosa para criar novas conexões e entender com profundidade as pessoas – visão 360º – e seus aspectos físicos, psicológicos, sociológicos e culturais.
Mas o design não é uma disciplina isolada ou isolante. Muito pelo contrário. Exige a diversidade e as múltiplas visões para que se possa ter uma compreensão profunda do todo e da inteligência coletiva para construir soluções inovadoras que façam sentido para as pessoas.
Por isso, o objetivo do projeto Empatia Profunda é a navegar em sistemas complexos e acessar o que chamamos de fator humano, fazendo com que as pessoas comecem a se conectar a um problema e para que coletivamente possamos entendê-lo com maior profundidade e, a partir disso, começar a desenhar soluções.
Por que Violência contra a Mulher?
No ano passado, a Echos participou do evento What Design Can Do, um espaço para que pessoas de diferentes países pudessem compartilhar e vivenciar como o design é utilizado ao redor do mundo para gerar soluções mais efetivas e humanas.
A partir do tema central Violência contra a Mulher, fomos convidados a desenvolver uma experiência que sensibilizasse os participantes para a questão. Um grande desafio, não só pela dimensão do problema, mas também por não sermos especialistas no assunto.
Afinal, nossa habilidade como um laboratório de inovação é criar espaços e conexões para que as pessoas – o ingrediente fundamental de toda inovação – de forma colaborativa cheguem em um novo lugar e produzam inovações que sejam para o bem, para valer.
Para desenvolver a experiência, a equipe de consultores da Echos, utilizando o design Thinking, realizou um processo de entendimento sobre a situação da violência contra a mulher, o qual consistiu em uma série de pesquisas com homens, mulheres e autoridades no assunto. Com esses insumos, surgiu a experiência de Empatia Profunda. Caso queira conhecê-la, basta assistir ao vídeo:
https://youtu.be/YefPy11Aock
Não podemos mais nos calar
Diante dessa criação inicial, vimos que, como designers, não podíamos mais nos calar e que essa experiência não poderia ficar apenas restrita a um evento. Precisamos ir além: discutir, sensibilizar e criar soluções que efetivamente consigam resolver esse problema. Por isso, nos próximos meses, iremos realizar, sessões de empatia profunda abertas ao público em nossa sede em São Paulo, onde os participantes passarão por 3 estações em que se colocam na pele de mulheres e entendam a complexidade e a urgência que a violência contra a mulher demanda.
Nosso objetivo é que o Deep Empathy seja um primeiro passo para possamos criar conexões e aproximar as pessoas à questão da violência contra a mulher. Também um passo adiante que damos para entender com maior profundidade e amplitude o que está por trás de fato da violência e desigualdade de gênero.
Dessa forma, convidamos a todos – e especialmente os homens – para que venham passar pelo processo de empatia profunda e contribuam com seu olhar para que possamos transformar essa realidade cruel.
Portanto, qualquer pessoa, empresa, organização, grupo, coletivo que queira se conectar e se aproximar dessa realidade e a ajudar a repensar em mundo em que a violência contra a mulher não exista pode participar.
Além disso, a experiência é totalmente gratuita.
Portanto, não perca! A próxima turma acontecerá nesta quinta-feira, 20/07, das 19h30 às 22h30 na Rua Baluarte, 672, Vila Olímpia, São Paulo. Para saber mais sobre o projeto e como realizar a sua inscrição, basta acessar o site AQUI.
Não podemos mais nos calar.