Leandro é um inquieto: desde criança gosta de desconstruir e construir, dando um novo sentido para as coisas. Com esse espírito foi fazer tecnologia da informação e já passou pelas áreas de programação, análise de sistemas e gerenciamento de projetos até chegar na posição de gerente de produtos. Ali pensou que seria uma oportunidade de resgatar aquele espírito de criança criando novos produtos, serviços e até mesmo negócios.

Porém, percebeu que nas grandes empresas esse espaço de experimentação e criação ainda é limitado. Buscando uma forma de superar essa barreira e mergulhar de cabeça no Design Thinking que já conhecia, participou da última turma do curso de Especialização em Design Thinking. A seguir você fica sabendo como foi essa experiência:

Conte um pouco sobre sua história, o que você faz, o que te interessa, queremos saber mais de você!

Sou Leandro, tenho 29 anos e sempre fui apaixonado por desenvolver coisas novas. Quando era pequeno, costumava desmontar os meus brinquedos, especialmente os carinhos. Depois os montava novamente, mas o que era carrinho virava carrão! Acho que sempre tive essa inquietação de questionar a forma como as coisas são apresentadas e construídas, transformando-as em algo que fizesse sentido para mim.

Sou um cara formado em tecnologia. Já fui programador, analista de sistemas e gerente de projetos. Até que, por fim, passei a atuar na área de gestão e desenvolvimento de produtos.

Achei que seria uma oportunidade de resgatar aquele espírito de criança, mas vi que esse espaço de experimentação e criação nas grandes empresas ainda é limitado. Na hora de desenvolver um novo produto, ainda há aquela visão de maximização do lucro, raramente considerando as reais necessidades das pessoas e de seus clientes.

O que te motivou a procurar o curso de Especialização em Design Thinking?

Eu já tinha ouvido falar sobre Design Thinking, contudo não tinha o conhecimento necessário para aplicá-lo. Sentia que precisava ter o embasamento teórico e prático para que pudesse, inclusive, ter repertório para poder criar em cima e tornar algo que fizesse sentido para o meu dia a dia e profissão.

Passei a ler bastante sobre o assunto e percebi que o Design Thinking era algo mágico e especial. Inclusive, foi tema de tese de conclusão em uma especialização que fiz.

Além disso, eu tenho um sonho de abrir minha empresa e colocar algumas ideias que tenho em prática. Vejo que a abordagem pode me ajudar muito a tirar essas ideias do papel.

Que desafios e aprendizados foram marcantes para você no processo?

Os desafios foram vários. Mas um dos mais marcantes foi quebrar o modelo mental que temos. Fazer tudo diferente de como sempre fomos acostumados. Desde a forma de ouvir até o momento de propor uma ideia.

Lembro de uma aula, logo no começo do curso, enquanto desenvolvíamos o primeiro projeto. Era um momento de ideação – geração de ideias – e todos estavam propondo ideias mirabolantes. O que é ótimo, mas percebi que pouco estávamos nos escutando. Com isso, a reação inicial, ao invés de construir em cima da ideia do outro, era de negação.

Um dos facilitadores que até então estava somente observando, veio interagir com o grupo e conseguiu demonstrar como não estávamos sendo colaborativos e muito menos construindo em cima da ideia de outra pessoa. Depois disso, o grupo respirou fundo e aos poucos passou a interagir diferente e no final do exercício a energia era outra, estávamos realmente nos entendendo e conseguindo criar juntos.

Nesse momento, tive a primeira lição: nunca dizer não para uma ideia. O que devemos fazer é sempre ouvir as ideias e tentar melhorá-las ao invés de negá-las. O próprio processo nos leva ao momento para que o grupo faça uma curadoria e decida o que faz sentido construir como solução.

Se pudesse apontar outro aprendizado, foi perceber que não importa a sua formação ou a sua experiência em determinado ramo, aplicando o processo e ouvindo as pessoas você consegue criar uma solução para os mais distintos problemas complexos independentemente da indústria. Trocando em miúdos, eu tenho certeza que uma pessoa formada e com experiência no ramo da engenharia é capaz criar algo brilhante e, mais importante, focado nas pessoas, para uma empresa da indústria de cosméticos por meio do Design Thinking.
blog_contaai_leandro_3

Grupo que cria junto, é um grupo feliz 🙂

No curso de Especialização, como foi a experiência de fazer o famoso P4 e aplicar o design thinking em um projeto real.

É algo tão intenso que a gente dorme e acorda com uma vontade imensa de ver esse projeto real sair do post-it e virar uma solução real para pessoas de verdade.

Além disso, foi muito gratificante ao final do projeto ouvir da empresa parceira que a solução apresentada pelo meu grupo estava tão “redonda” que poderia de fato ser incorporada e colocada em prática pela empresa.

blog_contaai_leandro_1

Leandro apresentando a solução final para a empresa parceira

Como você sai ao final do curso e como pretende aplicar o que aprendeu no seu dia a dia?

Saio com saudade e de alma lavada. No curso, não fiz colegas, eu fiz amigos e parceiros para uma vida toda. A sinergia que entre a Escola, os coordenadores, os facilitadores e os alunos é inexplicável. Eu nunca vi algo assim em nenhum outro curso que fiz.

Sei que mudanças profundas levam tempo, mas posso afirmar que em menos de 1 mês eu já consegui algumas delas. Com o design thinking mudei, por exemplo, radicalmente a forma como conduzo uma reunião, exponho minhas deias e a própria postura no dia a dia. Vejo que ajo de forma muito mais colaborativa e procurando ouvir os outros. Essas novas atitudes influenciaram de imediato o meu ambiente de trabalho e equipe e já pude sentir melhores resultados.

Como estamos falando de um modelo mental não só de uma ferramenta, até na vida pessoal é possível aplicar o design thinking. A forma como me relaciono com a minha família, namorada e amigos mudou. É incrível como o processo de ajuda em qualquer esfera da sua vida, profissional, pessoal e amorosa.

Se você pudesse resumir essa experiência em uma frase (ou parágrafo), ela seria….

O Especialização em Design Thinking é muito mais do que um curso, é uma lição de vida!

Quer também embarcar nessa experiência transformadora e aprender de modo profundo um novo jeito de pensar? Resolvendo problemas complexos com foco no ser humano e usando a colaboração, experimentação e a empatia?

Conheça nosso ebook gratuito Design Thinking na Prática. Com ele você aprenderá mais sobre o poder do design thinking em transformar contextos, as etapas da abordagem e como você poderá aplicar o Design thinking rapidamente no seu dia a dia.

Agora, se você quer mergulhar de cabeça como o Leandro fez, confira as próximas turmas para o curso de Especialização em Design Thinking. Torne-se o próximo líder em inovação!

Ricardo Ruffo

Ricardo Ruffo is a born entrepreneur, educator, speaker and explorer. As a writer by passion Ricardo daydreams on how the world is changing fast and how it could be.

Ruffo is the founder and global CEO of Echos, an independent innovation lab driven by design and its business units: School of Design Thinking, helping to shape the next generation of innovators in 3 countries, Echos – Innovation Projects and Echos – Ventures. As an entrepreneur, he has impacted more than 35.000 students worldwide and led innovation projects for Google, Abbott, Faber-Castell and many more.

Specialist in innovation and design thinking, with extensions in renowned schools like MIT and Berkeley in the United States. Also expert in Social Innovation at the School of Visual Arts and Design Thinking at HPI – dSchool, in Germany.

Naturally curious, love gets ideas flying off the paper. He always tries to see things from different angles to enact better futures. In his free time, spend exploring uninhabited places around the world surfing.